quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Desvio --->

As meninas (Bel e Mirian) saíram de Ilhéus e vieram me buscar em Itabuna. Nós tínhamos escolhido a rota para Palmeiras e até Jequié era a seguinte:
Ilhéus -> Itabuna -> (quase entramos em Itajuípe, não sei nem por quê) -> Ubaitaba -> Ipiaú -> Jequié.
Até chegar em Jequié pra gente era moleza, só seguir as placas. Só que em Ipiaú as placas não ajudam, elas só fazem desviar nossa atenção. Na ida seguimos uma que dizia "Desvio ->". Lá fomos nós crentes e abafando que estávamos no caminho certíssimo. Só que ninguém (nem o povo que mora lá) sabe pra que serve, pra onde leva. Depois de perguntar a um e a outra, enfim conseguimos pegar a BR depois de sair do desvio que não leva a lugar algum.

Dias depois...caminho de volta pra casa.

Saímos de Andaraí seguindo o mapa numa boa, em termos de navegação, tranquilidade total. Nenhum erro até....chegarmos a Ipiaú. Outra placa, desta vez indicando BR 101, outra perdição. Quuuuuuuuase pegamos a estrada rumo à Ibirataia, mais uma vez tivemos que perguntar como sair da cidade até chegar na rodovia.
Das 2...1. Ou as placas em Ipiaú são igual a caipora, ou a gente não sabe interpretar o que elas dizem naquela cidade.



Afinal, quem foi Inácio?



O Morro do Pai Inácio, um dos locais mais visitados da Chapada Diamantina, guarda uma lenda famosa na região.

Dizem que Inácio foi um negro que se envolveu com a filha de um coronel que, ao tomar conhecimento do caso, mandou seus capangas caparem caçarem o cara.
Mas o danado, que já vivia escondido naquele morro e conhecia cada esconderijo, pulou do precipício quando se viu cercado pelos capangas. Na verdade, logo abaixo tinha uma pedra onde ele se apoiou e se escondeu até os caras darem ele como morto.


Cada pessoa conta essa história de um jeito: Tem gente que diz que ele era pai de santo, outros que ele era escravo reprodutor. Seu Raimundo, que nos levou para conhecer o orquidário, nos mostrou uma pequena gruta e falou que era ali que Inácio se encontrava com a esposa do coronel (vejam só, deixou de ser filha para ser esposa);

Bel se empolgou e resolveu dar sua versão dos fatos: para ela Inácio mantinha um caso com o próprio coronel e, como desde aquela época, crimes de homofobia já eram comuns, resolveu se esconder no morro pra não ser linchado pelo povo que achava que ele estava “desviando” a liderança política da região. E eu ainda fui mais longe. Pra mim ele era filho de Logunêdê, orixá que durante seis meses é homem e seis meses mulher...

Ta bom, não vou me meter na história dos outros. Aqui vai a minha versão: Inácio era um negão que, cansado de carregar pedra pra construir a estrada de Igatu, resolveu tirar licença prêmio.



Passou a viver ali pelas imediações do morro, comendo umas frutinhas, assando uns calangos



e curtindo a natureza. Ele ganhava uns extras contando histórias místicas sobre discos voadores, pedras de diamantes e romances da Chapada. Mas com o aumento na movimentação de turistas que iam curtir o pôr-do-sol e fumar um no morro, ele resolveu se mudar pra um lugar mais tranqüilo.



Aproveitou todo o conhecimento sobre a flora da região, adquirido no período em que viveu na mata, montou um orquidário e hoje atende pelo nome de Seu Raimundo.

(Será possível que NINGUÉM tirou uma foto de Seu Raimundo????)

Ele cobra R$ 8,00 para dar aulas sobre orquídeas em sua propriedade, que fica ao pé do Morro do Pai Inácio.
Gostaram?

E os pneus queriam ficar na Chapada....

Bom, como já foi adiantado, a aventura que coroou a mochilagem fotográfica foi a viagem de volta!
No frigir dos ovos, perdemos 4 pneus e ficamos apenas com 1 bom. Como aconteceu isso?? Vamos lá!!

Delicinha estava alegre e saltitante (bota saltitante nisso) no caminho para Igatu, para vermos as ruínas da cidade. Agora que descobri que foi lá que fizeram o filme Besouro (já vi e achei muito legal).
Bom, a ida e a volta foram terríveis pois a estrada era muito difícil. Bel chegou a ficar com cãimbra no pé. Quando avistamos a placa e a estrada, achamos que era miragem rs

No outro dia, nos preparamos para voltar para casa e após a ida ao Pantanal Marimbus seguimos viagem!

Por volta de 14h, após alguns km rodados, paramos para calibrar os pneus e eis que surge a surpresa!! Um pneu de traz estava tão gasto que os cabos de aço estavam visíveis... O borracheiro viu e falou que não podíamos mais rodar com ele e trocamos pelo estepe...



E lá vamos nós...
Andamos cerca de 20km e.... POW! O estepe furou!!! Paramos na estrada e partimos para a troca do pneu, com direito a uma fala minha: "Vixe, esqueci de imprimir o manual de como troca pneu" =)
Tira tudo do porta mala, pega estepe (que estepe?? era o pneu com o aço saindo mesmo), macaco e triângulo.
E lá vai Bel colocar esse macaco...E lá vai eu tentar soltar o pneu...





Genteeeee!!! Quanta força eu fiz...ainda bem que a palma não estava mais fazendo efeito nessa hora (vcs entenderão depois rs)!
Força! Força! Força! Até que consegui soltar os parafusos... Tava numa alegria danada!! "Sô fórti \o/"
E vários caminhões e carros passaram, buzinaram... e pararam? Pra quê né? Confesso que eles foram xingados rsrsrs
Depois que Bel colocou o outro pneu, seria a vez de Miliane apertar os parafusos, mas eu tava tão empolgada com meu espírito do He-Man ( quem não conhece é pq é muito novinho rsrs) que não deixei ela fazer. O que Mili adorou, por sinal rsrsrs
E toca apertar parafuso, ao som de O Vencedor, do Los Hermanos. Com direito a cantar no microfone (leia-se: macaco) e tudo =)



E partimos até a borracharia!



A câmara de ar do estepe estava destruída e ficamos na agonia de encontrar um pneu meia-boca para virar estepe, mas domingo, já viu né?



Depois disso reduzimos um pouco o ritmo por segurança....e após horas de viagem, já no escuro da noite, na estrada entre Ubaitaba e Itajuípe... POOOOOOW!!!!!
AGORA LASCOU!!!!!
Bel encostou o carro e ficamos paradas depois de uma reta, quase perto de uma curva!!! O desespero bateu...Abri a porta e vi que o pneu direito de trás tinha ido embora, mas não deu pra ver se o da frente tb tinha morrido! De qualquer forma, não iríamos trocar pneu mesmo naquela situação!
Desesperadas, tentamos achar sinal de celular e NADA! Até que surgiu da TIM e liguei pra Vini pra ele procurar um guincho em Itabuna pra nos socorrer!
O meu celular já tinha descarregado, o de Bel estava indo e só restou o de Mili...E com o sinal intermitente, ficávamos mais nervosas!
Um breeeeeu e só a luz do pisca alerta ligada.
Vini e Mascarenhas estavam avisados já...
Bel falou: Querem que eu desligue o pisca pra gente ver como tá escuro?
Eu e Mili: NÃÃÃÃOOO!!!
Passou um cara, bêbado, perguntando se tava tudo bem (oi??) e aí despachamos ele tranquilamente e eu falei pra Bel não abrir mais a janela de JEITO NENHUM!!!
Depois de ligarmos pro guincho, falarmos do nosso desespero, uns 50 minutos depois ele chega!



Ahhh...seria bom se tivéssemos uma lanterna...maaas (merece post específico)
E Mili com medo de subir no guincho dentro do carro?? Queria não rs Ia lá sozinha com o moço na frente, mas a gente não deixou rs



E lá vamos nós, flutuando pela estrada, agora mais tranquilas por termos saído daquela situação...



Aí descobrimos que os dois pneus + jantes tinham ido embora e assim ficava impraticável comprar dois pneus para seguirmos viagem.






Vini negociou com o dono do guincho que cobraria R$150,00 até itabuna e R$300,00 até Ilhéus! Ficou em R$250,00 e pra completar todas as dádivas divinas, precisava abastecer o guincho. Resultado: pagamos R$215,00 no cartão e o restante em dinheiro! \o/

E enfim, graças a Deus, chegamos todas em casa... com direito a pular do guincho pra pegar as tranqueiras e tudo mais.

Lições para a próxima viagem:

- Cada uma incluir um estepe na bagagem, por garantia =)
- Ter macaco hidráulico.
- Encontrar uma lanterna que não tenha pernas.
- Ter um telefone via satélite rs


E me despedindo de Bel, ela pergunta:

"E aí? Valeu a viagem??"

Sem sombra de dúvidas =)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Em casa

Finalmente, depois de maisdenãoseiquantas horas na estrada, chegamos em nossas casas. Flávia chegou primeiro, porque saiu às 6h para Salvador, de ônibus. Nossa partida foi às 10:20h, de carro, saindo de Andaraí. Calculamos 8h de viagem, chegando aqui pouco depois das 18:40, massss… conseguimos fazer a proeza de estourar os quatro pneus (um, depois outro e depois mais dois de uma vez).  Vou deixar para Mirian contar essa parte, porque eu fiquei traumatizada. Delicinha se comportou super bem a viagem inteira, mas acho que ele gostou muito de lá e não queria vir embora…

Só digo que chegamos às 23:50h, em cima de um guincho. Experiência dispensável, mas como diz Flávia, “sem emoção não tem graça!”

O dia hoje foi de correr atrás do prejuízo, nos trabalhos que ficaram pendentes por conta dos dias de folga, então apesar da conexão decente, não teve upload de fotos. Amanhã, quem sabe? Vou cuidar da história dos pneus, porque hoje já fui ao centro da cidade a pé e amanhã tenho dentista.

Mais lembretes para futuros posts:
Agora, Boa noite e Boa Sorte!

sábado, 27 de agosto de 2011

De Saída

Esta é nossa última noite aqui na Chapada. Estamos na Pousada Sincorá, em Andaraí. Os reviews do albergue em Palmeiras e da pousada em Andaraí virão em posts específicos, mas já posso adiantar que foram ótimos, e a relação custo-benefício foi justa. 


As  meninas já estão dormindo, e eu, pra variar, fiquei baixando as fotos de todas as máquinas pro notebook e tentando fazer upload no Flickr. [Tem fotos da Pratinha na Galeria.]


Amanhã sairemos cedo para um último passeio ao Pantanal nãoseidasquantas, contratado aqui com o Sr. Helder, da pousada. De lá, já pegamos caminho de casa. Flavinha vai cedo pra Salvador e vai perder essa parte. :( 


O dia hoje foi mais light, o cansaço não nos deixou subir/descer pedras a pé. Em compensação, foi Delicinha quem sofreu na estrada para Igatu. Só pra vocês terem idéia do "dia light", vejam as anotações para futuros posts:


Agora, boa noite, os olhos já estão fechando. Marido, me aguarde, amanhã tô em casa!!!

Morro do Pai Inácio

Comecei a escrever ontem, Dia 3, pela manhã:


As experiências na Chapada Diamantina estão sendo indescritíveis. Bem, são indescritíveis porque emoção não se descreve. Mas estamos tentando descrevê-las com fotos e palavras aqui, mas como temos pouquíssimo tempo no albergue e um notebook só para descarregar as fotos, fazer upload e postar... O bom mesmo vai ficar pra ser contado na volta.

Ontem subimos o Morro do Pai Inácio no finalzinho da tarde, sem guia e com medo de escurecer, mas com vontade de ver o por-do-sol lá de cima. Conseguimos fazer fotos deliciosas, e chegar embaixo inteiras e ainda com um pouco de luz. 

Só digo uma coisa: Está sendo DEMAIS!!! Muito mais do que esperávamos! Grutas, Lapa, Morros, e nada de frio ou chuva, nada de acidentes, nada de ruim. Deus é maravilhoso e tem cuidado de nós a cada passo.


No topo do Morro do Pai Inácio

Continuando hoje, Dia 4:

Ontem cedinho Flávia chegou, e apesar de ameaçar “chegar ligada em 220”, chegou foi gripada, mole e eu fiquei morrendo de pena da bichinha. Trouxe um mapão e um GPS, mas essa parte fica pra Mirian contar.
Mochilagem Fotográfica - Dia 3 - Lençóis - Bel 002
Flávia estudando o mapa (Delicinha no estacionamento do albergue, quase que exclusivo pra ele!)

As aventuras de ontem (Dia 3), vão ficar para um post mais detalhado. O assunto hoje ainda é o Pai Inácio. Sim, esse passeio marcou. Marcou até as minhas coxas e as de Miliane, que estão em pandarecos, ainda mais depois de chegarmos até o Poço do Diabo, guiadas por Flávia. (Mirian quer enganar que não está sentindo NADA). Mas marcou também pela experiência de superação, pela beleza do lugar, pela sensação de estar fora do nosso universo litorâneo… e pelas histórias que se seguirão, verdades ou lendas sobre o Pai Inácio ( o negro, não apenas o morro, mas acho que isso ficará para outro post).

Mochilagem Fotográfica Dia 2 - Pai Inácio -  Bel 401 (12)Mochilagem Fotográfica Dia 2 - Pai Inácio -  Bel 401 (25)Mochilagem Fotográfica Dia 2 - Pai Inácio -  Bel 401 (37)Mochilagem Fotográfica Dia 2 - Pai Inácio -  Bel 401 (50)Mochilagem Fotográfica Dia 2 - Pai Inácio -  Bel 401 (73)Mochilagem Fotográfica Dia 2 - Pai Inácio -  Bel 401 (74)Mochilagem Fotográfica Dia 2 - Pai Inácio -  Bel 401 (90)

[As outras fotos estarão na Galeria, assim que conseguirmos colocar, aguardem e confiem.]

Subimos sem guia, embora lá tivesse uma placa dizendo que era indispensável o guia. E eu acho que era mesmo, mas como chegamos já perto de 17h e queríamos pegar o por-do-sol lá em cima, resolvemos encarar, vendo um grupo com guia alguns metro à nossa frente, mas decididamente inalcançável. Logo atrás de nós vinha um casal com guia e resolvemos esperá-los, mas o tal guia (guia, não, “condutor de turistas”, porque “guia” é quem fez curso, ele fez questão de frisar!) foi um pedaço de cavalo, e só deu uma dica básica pra a gente não se perder numa bifurcação, e depois fez questão de não nos deixar ficar perto deles. (“Meu nome é Enéas”, ele repetiu várias vezes e as meninas achando que era “Nerson”… hilário!)

Morrendo de medo de descer no escuro, pois tínhamos deixado a lanterna no carro – meninas super espertas, nós! – começamos a descida “assim que avermelhou”, e descemos antes de todo mundo, o que foi ótimo, pois pudemos assumir nossa inexperiência e descer sentando nas pedras sem vergonha! hahahahaa

Foi maravilhoso, daquelas  coisas que a gente pensa que nunca vai viver na vida… mas não sei se eu repetiria. Por puro amor aos músculos das pernas, bem entendido.

Agora são 6h da manhã, e vou acordar a galera, porque nosso dia será longo. Mas dessa 
vez vou exigir passeios PLANOS – sem subidas ou descidas – e de carro. Porque, né? 46 anos pesam. As bonitinhas têm 27, 28 e 29 aninhos. E os quase 20 anos a mais pesam, junto com meus quilos extras. Smiley mostrando a língua

Aguardem posts específicos sobre:

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Testando post pelo celular

,"TODOS CURTE!"
Foi assim que chegámos ao pé do Morro Pai Inácio, ontem à tarde. E não teria maneira melhor de dizer que foi deliciosa a experiência!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

1º dia da jornada

Nosso dia começou cedinho depois de 10h de sono.

Seguindo nossa programação partimos rumo à Lapa Doce (que não estava na nossa lista anterior) e Pratinha em Iraquara. Lá fomos nós alegres e ansiosas pelos nossos passeios. Nos falaram que seguindo a BR 242 viraríamos à direita, o problema foi que esqueceram de avisar que saindo de Palmeiras, chegando na BR deveríamos dobrar à esquerda para Iraquara que fica depois daqui só que fizemos o contrário e 32 km depois chegamos a.....Lençóis!!!! Pois é, pela 1ª vez nos perdemos (Jequié não conta). Pelo menos não perdemos a viagem pois paramos na estrada e tiramos fotos lindas do Pai Inácio.

Depois de tomarmos o rumo certo chegamos ao nosso destino.

Iraquara é considerada a cidade das grutas por aqui, segundo nosso guia Kau, da Lapa Doce, são mais de 100 grutas na região da cidade mas apenas 8 são abertas à visitação.

Lapa Doce, lugar que fomos sem saber ao certo o que era e que foi uma surpresa, de início amedrontadora que nos deixou (eu e Bel) de pernas bambas, mas que será uma das coisas que nunca esquecerei na vida. Para chegar na gruta andamos a pé por uma estrada de chão e depois por uma descida de pedras, uma canseira que só. A gruta tem 850m é uma caminhada de 360ºC que pareciam ser 8500m. Tirávamos as fotos sem ao certo saber como ficaríamos e muito menos de onde estávamos tirando, era uma escuridão total que era só iluminada pelas nossas lanternas. Depois desta caminhada de quase 9KM, ops, 850m enfim a luz no fim do túnel, mas ainda nos reserva uma linda subida íngreme. No final valeu muito a pena o passeio.

A Pratinha fica para o mesmo lado da Lapa Doce, no percurso algumas crianças gritaram o caminho pra gente, pois quuuuase passamos da entrada certa. Na gruta da Pratinha só é permitida a flutuação, lá encontramos uns infelizes patos que teimavam em ficar perto da gente (...pausa... eu e Mirian em pânico neste momento), depois do outro lado caímos na água mais do que transparente. Precisávamos ir pra Gruta Azul entre 14 e 15h pois é o horário que entra a luz do sol que cria o efeito azul na água...muito muito lindo. Confesso que esperava mais do lugar, mas mesmo assim nossas máquinas não conseguiram captar o que nossos olhos viram. Fascinante!

Depois das grutas fomos pro Pai Inácio. Que lugar! Que vista! Que medo! Subimos "correndo" porque ficamos com receio de não conseguir ver o por-do-sol. Nunca me cansei tanto na vida, mas a prêmio por tanto esforço valeria e VALEU muito à pena. Sem palavras pra descrever este momento.

Bom, este foi um pequeno resumo do nosso dia (cada lugar merece, e terá, um post só dele), amanhã nossa guia amadora, Flávia, chegará para partimos rumo a Lençóis e continuar nossa mochilagem fotográfica aventureira.


Lapa Doce




Gruta Azul



As mochileiras no topo




O esperado



10 + 10

10 horas na estrada. Dirigindo sozinha, e parando somente pra fazer xixi, abastecer, e, é claro, tirar fotos.  Os outros “10” do título foram 10 horas de sono, das 20h de ontem até às 6h de hoje! Sei lá quando foi que dormi tanto assim, mas o fato é que esse foi o motivo de não ter postado nem feito upload das fotos ontem.

A viagem foi ótima, como Flávia já havia adiantado nos posts anteriores. Em Jequié ficamos em dúvida (não perdidas, que fique bem claro) sobre qual rota tomar. Lembram que haviam duas possibilidades? (a terceira, indo “tudo por fora” já havíamos excluído). Resolvemos ir direto pela BR 116, que está privatizada, concessão à ViaBahia, (pedágio R$ 2,80 para automóveis) e está um tapetinho! De lá, pegamos a BR 242 até à entrada de Palmeiras. Estrada boa também, mas com um monte de buracos quadrados (acho que estão preparando para consertá-los) e precisa-se ter cuidado, porque na reeeeeeta, dá vontade de apertar o pé, mas aí aparece um buracão do tamanho do mundo. Não caímos em nenhum, e eu fiz questão de fazer Miliane repetir que eu sou uma excelente motorista.

Muitos caminhões na estrada, te ve vezes de eu ultrapassar 8 de uma vez, mas todo mundo andando bem, poucos retardados retardatários retardantes, que prendiam a gente, especialmente nas subidas (muitas, muitas).

Viemos comendo o tempo inteiro (como Flávia já falou também), então, nem paramos pra almoçar. Só que lá pelas 16h, já instaladas (post sobre o albergue depois), tomadas banho e de câmeras na mão pra dar um rolé pela cidade, as barrigas entenderam que queriam COMIDA!!! aí, não deu outra, fomos procurar “almoço/jantar”. Picanha na chapa… meio dura, mas tava deliciosa:

Mochilagem Fotográfica Dia 1 - Palmeiras  - Bel 038

Cara de fome…

Mochilagem Fotográfica Dia 1 - Palmeiras  - Bel 039

Vício

Mochilagem Fotográfica Dia 1 - Palmeiras  - Bel 042

A picanha que eu acho que não era picanha, mas tava uma delícia!

Mochilagem Fotográfica Dia 1 - Palmeiras  - Bel 043

Bom, tá na hora do café, e vamos rumo à Pratinha, com direito a banho de rio (tomara que esquente, porque tá um ventinho frrriiiiio…) e agora vocês dão uma olhadinha na página da Galeria pra ver as fotos da estrada. Miliane pode escrever a versão dela da viagem, mas Mirian já adiantou: “Foi muito tranquila, quase um tele-transporte: Saí. Cheguei. Nem pensei que era tão perto. A Chapada é logo ali!!!”

Mochilagem Fotográfica Dia 1 - Palmeiras  - Miliane 028

PS – celular só TIM!!! E viva a quadriband…

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O caminho para a Chapada virou uma verdadeira orgia gastronômica. Foram bandejas e mais bandejas de pães de queijo, frutas, bicoito assim, biscoito assado... E depois de 10 horas de viagem (com direito a paradas para fotografar, claro) as meninas chegaram bem.

A net funciona bem lá. O problema é arranjar um adaptador para a tomada do notebook. Por isso estou aqui configurarndo o blog pra ver se elas conseguem postar pelo celular.

Em breve notícias fresquinhas direto da Chapada diamantina, com nossas correspondentes intermunicipais.



Cabeças de vento com os pés na estrada

Pois é, as meninas já estão na estrada. E para o meu desespero me ligaram de Jequié, querendo saber como fazem para chegar em Maracás.

Eu ein? O que Maracás tem a ver com essa mochilagem?

O pior foi que elas colocaram o celular no viva voz e eu fiquei de cá escutando  a convesa delas, perdidinhas da silva, e gritando "o que vocês querem em Maracás?!", mas elas nem tchum pra mim.

Pra sorte delas eu cheguei no trabalho, verifiquei o mapa na net e indiquei o caminho certo (tá vendo por que soi guia?). Também já descolei um GPS de verdade, além do mapa impresso e comigo ninguém se perde (espero).

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Tava faltando na malinha…

Um livro, claro! Não consigo me imaginar sem ter um livro à disposição para ler, seja um pouquinho antes de dormir, ou na hora em que bater a preguicinha depois do almoço, mesmo que nem leia, tenho que saber que o livro está lá. E fiquei imaginando qual livro levar, tem uma listinha boa na fila, desde a época do mestrado, quando eu só lia os livros “necessários”.

Aí lembrei: O MANUAL DA CÂMERA"!!! Pronto, este é o livro que vai. Em duas versões: espanhol de papel e português em pdf. C’est fini.

Captura de tela inteira 23082011 082151.bmp

Presentinho: Clique na imagem para baixar o pdf. Smiley piscando

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Eu sei…

…que combinamos não expor a data, mas todo mundo falando de mala arrumada… é claro que está “em cima”, né??? Então, vou comentar uma coisa interessante. E é interessante porque pode gerar boas fotos.

Seguinte: Vamos estar na Chapada bem na época do Festival de Lençóis. Smiley mostrando a língua 

Pausa

A primeira vez que ouvi falar em “Festival de Lençóis”, pensei que era um evento na cama, com lençóis diferentes: de seda, de algodão, de linho, estampados, lisos, listrados…

Despausa

Mas então, foi esse o motivo que nos empurrou para Palmeiras: os preços em Lençóis estavam proibitivos! E como o bendito festival acontece à noite, nós estando a 51Km de lá, nem procurei saber nada a respeito. Mas eis que no jornal A Tarde de ontem, encontro este anúncio:

Photo-0294

Vendo os artistas principais, só me interessei por Flávio Venturini, mas depois da Pratinha e Morro do Pai Inácio… quem vai aguentar enfrentar frio e multidão? Eu NÃO!!! Massss… vejam as atrações do Palco Alternativo. BABEI. Acho que devem sair fotos de arrasar. E aí? Bora??? (huaaaahaaaahaaaaauahhhh – risada maléfica)

domingo, 21 de agosto de 2011

Arrumando a bagagem

Às vésperas da mochilagem fotográfica me ausentei do mundo virtual para dar conta do trabalho real. E olha quanta coisa perdi!!

Depois de ler e responder os e-mails, verificar postagens e comentários, aqui estou eu mais perdida do que GPS na Chapada. Mas não se preocupem meninas, tudo vai dar certo.

Já vi o buzú, chego às 05:15 hs da madruga, tiro vocês da mordomia da cama quentinha, tomo um banho, filo a bóia na pousada e pegamos a estrada. O GPS tá garantido (descolei um mapa grandão).

A mochila também está praticamente arrumada. Como sei que nunca usamos tuuudo o que levamos, vou levar o básico. Meias finas para usar por debaixo da roupa e um casaco bem quentinho bastam para economizar espaço e aquecer. De quebra levo luvas, gorro e o cachecol que meu desamor me deu. E se não funcionar? Bom, aí vou aproveitar para tomar um bom vinho e arranjar um paquerinha pra esquentar minhas orelhas hehehe

sábado, 20 de agosto de 2011

MALA ou MOCHILA?

Errr… vamos numa MOCHILAGEM FOTOGRÁFICA, mas eu ainda não tive  certeza de onde levar a bagagem. Mala ou mochila? Na mochila fica tudo embolado, amarrotado… a malinha pequena cabe menos coisa, mas fica mais fácil de encontrar tudo. No mais, as duas têm rodinhas, e não vamos andar carregando mala em lugar nenhum.

Já fizemos uma lista compartilhada do que levar, mas eu fiz uma adaptada pra mim, colocando as quantidades e as especificações. Mas a maior agonia é mesmo o clima. Calor? Frio? Clima desértico com calor de dia e frio à noite? Frio quando se sobe os morros, mesmo tendo sol? Oh, céus… acho que esse negócio de levar roupa pra duas estações é complicado.

Mas são só cinco dias… e já tem uma mochilinha do equipamento fotográfico… acho que vou levar a malinha!

UPDATE: Malinha arrumada! Querem ver a lista? Ah, é segredo!!! Smiley piscando

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Dicas

 

Dicas encontradas no site da Pousada Sincorá, em Andaraí, que tranquilizam em alguns aspectos e assustam em outros:

O que trazer

Vestuário: botas [not] ou bons tênis de caminhada [usado], traje de banho, boné, um bom agasalho para os lugares mais altos (trilhas de longo percurso), camisetas e calças de secagem rápida, meias de material sintético [What is it?], capa de chuva [compradas].

Outros: protetor solar, repelente, lanterna (pequena, com pilhas de reserva), câmera fotográfica, baterias sobressalentes para a câmera, muitos e muitos cartões de memória [Rá! Me conte uma novidade!].

Serviços e Recursos Locais

Bancos:  BB – [é o que todas usamos]: Terminal de atendimento em Andaraí, agências em Mucugê e Lençóis.

Farmácias: todas as cidades têm farmácias com medicamentos mais básicos. Traga quantidade suficiente de seus remédios sob prescrição médica, pois podem não estar disponíveis de imediato (as farmácias podem conseguir qualquer remédio num prazo de 2 ou 3 dias). Remédios refrigerados, como insulinas, geralmente são difíceis de serem encontrados. [Nossa listinha de medicamentos já está feita]

Riscos / Atendimento de Emergência: não há hospitais bem equipados na região da Chapada. [Ui!] Algumas cidades do entorno (Seabra, Itaberaba) oferecem serviços médicos e dentários de boa qualidade, embora em nem todas as especialidades. Não existe atendimento abrangente em traumatologia na região; os casos médios e graves são encaminhados a Feira de Santana e Salvador. Não existe serviço de resgate bem equipado ou UTIs móveis na região. Portanto, prevenção! Nas estradas, dirija sempre com atenção. [OK, terei muita atenção.] Nas trilhas, tenha cuidado. Se utilizar o serviço de guias, verifique se têm treinamento e experiência comprovados. Nas cachoeiras e poços, jamais mergulhe de cabeça - as águas naturalmente escuras da região escondem pedras e buracos, constituindo um perigo real.
Atividades como rappel, tirolesa, mergulho, etc: só participe de se tiver treinamento e conhecimento para avaliar o padrão com que esses serviços são oferecidos. [Me inclua fora dessa parte.]
Soro anti-ofídico: embora esteja disponível na maioria das cidades, sua administração não é procedimento simples. Entretanto, não há relatos de acidentes com turistas em trilhas. [Ufa!] A maioria dos acidentes ocorre com lavradores. O risco de acidentes é praticamente nulo com o uso de botas e atenção.

Combustíveis: há postos de combustível pelo menos a cada 80 km. Não há relatos de combustível adulterado, tanto nos postos de redes conhecidas como nos de bandeiras locais. Por não ser uma região produtora, o preço do álcool é bem mais alto do que no Sudeste - cerca de 25% abaixo do preço da gasolina, que por sua vez é cerca de 10% mais alto do que nos centros metropolitanos. [Já vi que vamos usar gasolina, e gastar bem mais do que imaginamos…]

Surpresa pras mochileiras =)

Estava eu em uma bela de manhã de sol em minha moto rumo ao trabalho, quando pensei em fazer uma surpresa pras 3 companheiras de mochilagem!
Decidi fazer no mesmo dia, mas só essa semana pude concretizar:


Pronto!! Agora as mochileiras estão prontas pra aventura, devidamente identificadas por seu avatar criado com exclusividade por Aline (filha de Bel!).

Espero que gostem =)


Flávia - guia maluquete rs

Como Mili já adiantou, ontem fizemos um contato imediato de 3º grau com Flávia para saber algumas informações dela. E talvez tenha sido a parte mais engraçada da reunião...
Para relembrar, segue a sua breve descrição feita por ela mesma:

"Tira onda de guia, mas na hora H sempre se atrapalha e o que era pra ser um simples passeio vira uma verdadeira aventura."

Bel colocou o telefone no viva voz e ficamos ouvindo Flávia falar. Bom, falar ela falava, não só com a gente mas com um monte de gente ao redor dela...
Daqui a pouco, do nada ouvimos alguém "gritar": "....capaceete!!" o.O
Ficamos pensando: "Meu Deus, será que a gente vai precisar levar capacete????" kkk

Aí resolvemos saber onde nos encontraríamos:

"Flávia, você vai nos encontrar onde?"
"Em Palmeiras...vocês não vão estar em Palmeiras?"
"E tem ônibus de SSA pra Palmeiras??"
"Ah, não sei...deve ter"

Outro diálogo interessante:

"Flávia, podemos ir no Poço Azul, em Nova Redenção"
"O que vocês perderam em Nova Redenção mesmo, heim??
Tem Andaraí, Igatú, lá tem um poço..."

Mais uma parada para risada...Tipo, qualquer poço serve, uma cacimba, ou algo do tipo rs

O restante do diálogo foi recheado de palavras desencontradas e conversas paralelas...Mas no final das contas até que conseguimos traçar um roteirozinho para os dois dias finais. \o/

Realmente ontem percebemos que realmente se não tivermos aventura nos 2 primeiros dias, com certeza teremos após a chegada de Flávia!!!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Reunião de pauta



Hoje enfim conheci Bel. \O/

Depois de tantos emails trocados, de tanto planejamento, de tantas pesquisas resolvemos nos encontrar (com participação via telefone de Flávia -este momento merece um post só dele-). Lá fomos eu e Mirian para casa de Bel com os mapas impressos (tudo bem que faltou o comprado na banca de jornal) .

Precisávamos decidir qual o melhor percurso até Lençóis, quais passeios fazer, o que faltava na lista de suprimentos, quando e onde comprá-los, onde iríamos dormir nas 2 últimas noites....enfim, precisávamos resolver o que queríamos.

Ligamos para o Feijão (teve até piada no meio), o guia indicado pela Flávia, mas não conseguimos falar com ele, ou seja, nada de dicas de um profissional (porque a guia amadora que conhecemos é meio que perdida - isto também merece um post- ). Rolou até uma ligação pra fazenda da Pratinha pra sabermos como funciona a visitação, mas boa mesmo foi a explicação da mulher sobre o caminho de Palmeiras até lá: "vai pela carne seca, segue na pista e dobra na placa à direita". A entrada para a Pratinha custa R$ 15, pelo que nos informaram tem coisas legais para se fazer por lá, mas quem quiser algo 'extra' paga-se a parte, como tirolesa (R$ 10) e flutuação no poço da caverna (R$ 20) mas pra tudo isso não existe Mastercard...só cheque e dinheiro. Vê se pode umas coisas dessas? E por aquelas bandas quem domina é o Visa.

Ficou decidido que:

- sairemos de Ilhéus às 4h da manhã
- 1º dia: fazer um tour por Palmeiras
- 2º dia: visitar a Pratinha pela manhã, almoçar por lá, e à tarde visitar o orquidário, museu do garimpo e contemplar o por-do-sol no Morro do Pai Inácio
- 3º dia: fazer uns passeios por Lençóis (esperaremos as dicas de nossa guia amadora Flávia)
- 4º dia: Andaraí e Mucugê
- 5º dia: partir para casa

Qualquer mudança na programação poderá ser feita a qualquer momento.

update: Bel nos passou as coordenadas pra chegar até a casa dela, eu que sou de Itabuna acertei de primeira (liguei só pra saber: direita ou esquerda), minha amiga Mirian deu n voltas até achar o local, isto porque estávamos na varanda acenando, depois dessas de ontem quem ficará com os mapas....sou EU! Eles ficarão com a menos desorientada.

Abaixo umas fotinhas de nossa reunião de pauta que foi encerrada com um belíssimo café nordestino (só não tem foto desde momento).



Planejando...



Para todas as outras coisas não existe Mastercard


Nosso destino

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Passeios–Parte 2

Poço Azul – Esse não podemos perder. Temos mesmo que fazer contato com o guia Feijão, dica de Flávia, telefone já anotado. Vejam o relato de quem já foi:

Localizada no centro do território baiano, na Chapada Diamantina, a cidade de Nova Redenção é banhada pelo rio Paraguaçu (maior rio genuinamente baiano), possui diversos atrativos como o Balneário da Peruca, a Gruta do Roncador, o Lago da Piranha, a Trilha do Socó e a Pedra da Arara, mas sua principal atração é o Poço Azul.

O Poço tem 80 metros de extensão, com duas cavernas de 20 m², mas a flutuação só é permitida na parte da frente, que é delimitada por cordas. Pode-se mergulhar com o auxílio de máscaras de mergulho e coletes para observar as formações rochosas lá embaixo.

O Poço Azul surpreende pela transparência de suas águas e pelo tom azulado que elas têm quando os raios do sol entram por uma fresta na gruta. De acordo com o Guia, elas ficam prateadas em noite de lua cheia. Ao mergulhar o rosto se tem a impressão de estar lá no fundo, a nitidez é tamanha que temos a sensação de poder tocar o que estamos vendo, mesmo com a profundidade que chega a 16 metros. O cenário é encantador e o banho relaxante, infelizmente temos pouco tempo para desfrutar, cerca de 25 minutos para cada grupo de 12 pessoas.

O acesso é facílimo. Alguns metros em uma trilha de terra, uma escada e já se chega no píer construído dentro da gruta, onde podem se preparar para o mergulho.

O sítio em que se encontra o Poço é bem estruturado, com restaurantes, lanchonetes e banheiros à disposição.

Gostei da parte de “o acesso é facílimo”. As fotos que vi do Poço Azul me deixaram com vontade de comprar uma câmera aquática descartável. Juro que se encontrar nas lojas daqui eu compro!

Passeios–Parte 1

Já que Flávia disse que não devemos confiar nela, fui dar uma olhadinha em atrativos da região.

Mapa do Parque da Chapada_thumb[2]
Fiquei meio preocupada com as informações de duração dos passeios e subidas, mas respirei fundo e me alegrei com a descrição do Morro do Pai Inácio:
“A 1.120 metros de altitude, o morro do Pai Inácio descortina a mais bela vista panorâmica da Chapada. São 360 graus de paisagem de tirar o fôlego, ainda mais na hora do pôr-do-sol. Uma subida de 300 metros, vencida em vinte minutos, leva ao topo do cartão-postal, que fica em Palmeiras, a 22 quilômetros do centro de Lençóis.”
Então pensei que podíamos subir o Morro do Pai Inácio logo no dia da chegada, já que vamos chegar em Palmeiras lá pelas 14h. Creio que pegar o por-do-sol lá em cima deve ser uma delícia… Mas depois li sobre o orquidário e a cachoeira:
“Além da vista belíssima, o Pai Inácio também proporciona uma visita ao Orquidário localizado aos pés do morro. Lá são cultivadas centenas de espécies de orquídeas endêmicas, além de várias outras espécies exóticas. Ali também funciona o Museu do Garimpeiro com exposição permanente. O local é uma propriedade particular aberta à visitação, com piscina, banho de bica e uma certa infra-estrutura. Caminhando cerca de 2 km por uma trilha fácil, encontramos a bela cachoeira do Pai Inácio, com seus cerca de 3 m de altura. Ela possui um poço de águas claras e geladas, onde podemos nos refrescar depois de um passeio inesquecível cheio de belezas naturais, histórias, cultura e emoção.”
E pensei que seria melhor fazermos isso no dia seguinte, pra termos mais tempo de curtir tudo isso e tomar banho de cachoeira no final da tarde nem vai rolar, né? Sei que vai ser pouquíssimo tempo pra tudo, então vamos nos organizar pra aproveitar ao máximo as possibilidades. O que acham???

Previsão do tempo

Apesar de Flávia ter nos assustado com a notícia de que está dando 7ºC por lá, dei uma olhada no www.climatempo.com.br e vi que nos próximos dias a mínima está entre 16ºC e 19ºC em Lençóis, Palmeiras um pouquinho menos, entre 14ºC e 17ºC, o que significa frio, pero no mucho.  E sem possibilidade de chuva por agora, o que não garante que nos dias em que iremos também não haja chuva. Já compramos as capas, e, de coração, eu prefiro ter gasto dinheiro à toa, e que não precisemos usá-las.

Previsão Lençóis

Previsão Palmeiras